Planejamento de rotas: quais fatores considerar em sua operação

Planejamento de rotas: quais fatores considerar em sua operação

planejamento de rotas

Planejar rotas eficientes é um trabalho árduo. Dia a dia, as operações logísticas precisam realizar dezenas ou até milhares de entregas e coletas levando em consideração uma série de fatores importantes para a empresa e para o cliente – e quanto maior a demanda, maior a complexidade do planejamento de rotas

Essa é uma atividade que se trata apenas de encontrar o trajeto mais curto entre os pontos A e B, mas de atender exigências específicas da frota, das vias e dos clientes, para aproveitar melhor os recursos e diminuir custos. Neste artigo, apresentaremos quais são os principais desafios na montagem de rotas eficientes. Boa leitura!

Ter rotas eficientes dá mais trabalho do que você imagina

Conforme as demandas de uma operação aumentam, o planejamento de rotas se torna muito complexo para ser gerenciado apenas com ferramentas simples e manuais, como planilhas no Excel ou Google Maps. Isso porque é necessário lidar com cálculos de custos, capacidades de veículo, janela de atendimento, jornadas de trabalho da equipe etc.

E a tendência é que toda essa complexidade fique cada vez maior. Para garantir entregas mais rápidas, as operações logísticas têm investido em novos centros de distribuição, dark stores e veículos menores que possam trafegar mais livremente pelos grandes centros urbanos.

Com tantas variáveis em jogo, a otimização de rotas pode ser um fator decisivo para o sucesso ou fracasso de um negócio. Isso porque, segundo a Fundação Dom Cabral, os custos com logística chegam a representar 12,3% do faturamento das maiores empresas embarcadoras de carga do Brasil.

Cada operação é única e, para fazer uma gestão eficiente de todos os recursos disponíveis, é muito importante entender quais são suas particularidades e seus gargalos, antes de tomar decisões importantes – e esse é um processo que pode exigir muitas horas de trabalho.

Apresentamos abaixo alguns dos principais desafios da montagem de rotas, a fim de servirem de parâmetros para a definição de objetivos e estratégias essenciais para um bom planejamento.

  • Priorização das restrições

A eficiência de uma rota depende do atendimento a todas as restrições do cliente (como janela horária, tempo máximo de carga e descarga, disponibilidade de estacionamento etc), da frota (como limite de capacidade do veículo, tipo de carga, veículos disponíveis etc) e do trajeto (como tempo máximo de viagem, locais de parada programada etc). 

Um bom planejamento deve levar em consideração o maior número possível de restrições, de acordo com a prioridade preestabelecida.

  • Redução de custos operacionais

Reduzir custos é praticamente uma necessidade universal. No caso das operações logísticas, esse trabalho envolve uma análise dos custos fixos e variáveis.

É preciso aproveitar melhor a capacidade dos veículos a fim de diluir os custos fixos, como manutenção, seguro, impostos, salários dos motoristas etc, ao mesmo tempo em que se deve circular o menos possível, para reduzir custos variáveis, como combustível e pedágios. 

  • Relação entre a natureza da demanda e a operação

Um planejamento de rotas eficaz deve considerar também a natureza da demanda, ou seja, se uma rota vai operar com entregas, coletas ou as duas opções simultaneamente. Além disso, é preciso analisar também o tipo de carga a ser transportada (se é única ou fracionada).

  • Definição de diretrizes 

Existem variáveis que impactam diretamente o planejamento de rotas, mas que dependem exclusivamente das decisões preestabelecidas pelas lideranças e regimentos internos da empresa. São alguns exemplos: tamanho da frota, horário de início e de término da jornada, tipos de veículos, tempo de parada e permissão para viagem com mais de um dia de duração.

Com tantas variáveis em mãos, realizar um planejamento otimizado de rotas é uma tarefa praticamente impossível de ser feita por humanos. Por isso, as operações têm investido cada vez mais em tecnologias que utilizam algoritmos capazes de testar, em poucos minutos, diversas combinações até chegar ao melhor resultado.

Planejar rotas otimizadas é mais simples com a RoutEasy

A RoutEasy atua no planejamento, controle operacional e gerencial de rotas complexas de entregas, coletas e serviços de campo. Nossa solução utiliza a inteligência artificial para otimizar e integrar processos, visando maior produtividade, menor custo e garantia de qualidade de serviço para o consumidor final.

Com uma plataforma de interface amigável, oferecemos uma ferramenta completa que já está presente na operação de mais de 350 empresas no Brasil e América Latina. Clique aqui e conheça alguns dos nossos cases de sucesso.

Para saber como a RoutEasy pode ajudar a sua operação, entre em contato com a nossa equipe.

Compartilhe:

VEJA TAMBÉM:

logística reversa

Logística Reversa: como otimizar o processo e reduzir custos

A crescente preocupação com o meio ambiente e a escassez de recursos naturais impulsionaram a busca por práticas mais sustentáveis em todas as esferas da sociedade. A Logística Reversa é um exemplo disso. A iniciativa é uma das soluções usadas para minimizar o impacto ambiental e otimizar a gestão de produtos após o consumo. Ao

Integração via API: como simplificar a logística e potencializar resultados

O setor logístico está vivendo uma nova fase da transformação digital impulsionada pela integração via API, uma tecnologia que permite a comunicação total entre diferentes softwares. Essa conexão e comunicação ágil entre os softwares usados na cadeia de suprimentos não só otimiza processos como reduz custos e melhora a experiência do cliente. Neste artigo, vamos

custos logísticos

Redução de custos logísticos: estratégias para controlar despesas

A redução de custos logísticas está entre as principais metas das empresas, mas não é fácil chegar na equação ideal. A complexidade e os gargalos da logística brasileira oneram a cadeia de suprimentos. O resultado é o aumento nos preços dos produtos, a insatisfação dos consumidores e a perda de competitividade. Ou seja, para reduzir

luanatorres

Deixe uma resposta